Leal Cotrim cria contrato inovador que permite mais acesso ao mercado de gás – Leal Cotrim Advogados

Leal Cotrim Advogados

Notícias

Leal Cotrim cria contrato inovador que permite mais acesso ao mercado de gás

Um modelo inovador de contrato, assinado entre as empresas TAG (Transportadora Associada de Gás) e Celse (Centrais Elétricas de Sergipe), promete movimentar os mercados de Óleo e Gás e de Energia. A partir de agora, será possível a interligação entre a malha de transporte de gás e estabelecimentos de interessados na aquisição ou fornecimento de gás natural, como terminais de GNL e usinas termoelétricas, sem a necessidade do pagamento das tarifas de transporte de gás. Esse modelo de contrato, já aprovado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), representa um avanço no processo de abertura e expansão do mercado de gás natural no Brasil, desde a nova lei do Gás 14.134/2021, cuja vigência começou em abril.

Até o lançamento do contrato de conexão, a única forma de celebrar um acordo entre uma transportadora e os carregadores interessados era formalizando um contrato de prestação de serviço de transporte, com pagamento dos respectivos encargos. “A grande vantagem trazida pelo novo modelo contratual é viabilizar o acesso à malha de gás, sem a necessidade de imediata contratação do serviço de transporte e de pagamento de encargos como o ship-or-pay, com significativa redução de custos para os carregadores interessados. O potencial para o desenvolvimento no mercado brasileiro desse novo meio de acesos é enorme, como, aliás, já acontece em diversos países europeus”, afirma Márcio Leal, sócio do Leal Cotrim Advogados e responsável pela modelagem do contrato.

O advogado explica que o contrato vai mais além. Caso o carregador de gás tenha interesse de se conectar à malha, a transportadora realizará os estudos necessários e assumirá o risco de construção do ponto de acesso para interligar o estabelecimento à malha de gasodutos, mediante o pagamento de tarifa para amortização dos investimentos por prazos de até 15 anos. A TAG, por exemplo, planeja investir em torno de R$ 300 milhões nessa primeira obra de conexão. “Quando o novo modelo contratual estiver em pleno vigor, novos negócios em gás e energia poderão ser concretizados no mercado nacional. Isso proporcionará maior competição de preços, liquidez de transações, flexibilidade e segurança de suprimento em benefício de todos os usuários conectados ao sistema integrado de transporte e distribuição”, conclui Leal.