A Câmara dos Deputados aprovou, em votação simbólica no dia 31 de agosto, a medida provisória que isenta, até 31 de dezembro, o PIS/Cofins Importação dos derivados de petróleo e gás natural. Ao texto original, foram acrescentados trechos que prorrogam subsídios para energias renováveis. Agora, a medida segue para análise do Senado e, se aprovada, será convertida em lei.
A primeira versão do texto, apresentada no dia 30 de agosto, incluía trechos sobre a abertura do mercado de energia elétrica a todos os consumidores, a prorrogação de subsídios a fontes renováveis e o aumento do percentual obrigatório de adição de biodiesel ao óleo diesel A (vendido nas refinarias).
Depois da aprovação da proposta, os deputados analisaram os destaques – trechos votados separados que podem alterar o texto –, e o artigo sobre o mercado livre foi suprimido. A retirada levou o Presidente da Câmara a prometer a realização, até outubro, da votação do projeto de lei que vai abrir o mercado para todos os consumidores.
Contudo, os subsídios foram mantidos. A medida estendeu em 24 meses o prazo para que as fontes renováveis tenham desconto de 50% a 100% nas tarifas de transporte de energia (transmissão e distribuição). Esses descontos são compensados por pagamentos mensais feitos por todos os consumidores do país à CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), que reúne outros encargos do setor elétrico. Entre as previsões, também está a utilização da metodologia de sinal locacional para definição das tarifas de energia.
Fonte: Poder 360