Representantes do Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul pedem celeridade na regulação e na definição de metas objetivas no Programa Nacional do Hidrogênio, sob o risco de o país perder a janela de oportunidades na atração de investimentos para o setor.
“Nossa mensagem é de unidade nacional, de urgência para tratar desse tema (..) “O Brasil precisa de um plano estratégico nacional de hidrogênio verde com metas objetivas, prazos, e com valores que deverão ser investidos”, pontuou o secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Ceará, Salmito Filho, durante audiência pública da Comissão Especial do Hidrogênio Verde, na quarta (24/5).
O subsecretário adjunto de Energia do Rio de Janeiro, Daniel Lamassa, chamou a atenção também para a necessidade da regulação das eólicas offshore, apontadas como essenciais para o desenvolvimento da indústria de hidrogênio no Brasil.
“Assim como a cadeia de eólicas offshore está esperando a regulação federal, a cadeia do hidrogênio está esperando para que saia uma regulação federal”, disse.
O secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Guilherme Cavalcanti, também destacou o senso de urgência e pediu para que a política do hidrogênio seja tratada como um “projeto de país”.
“Esse é um negócio para hoje (…) O apelo que fazemos para esta comissão e a todos que debatem o tema no Brasil é tratar o tema como um projeto de país, como estratégia daquilo que pode revolucionar os próximos anos”, comentou.
O secretário Chefe da Casa Civil do Governo do Rio Grande do Sul, Artur José de Lemos Júnior, por sua vez, fez críticas à morosidade do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), responsável pelo PNH2.
“Se o hidrogênio verde entrar na fila de discussão do CNPE, daqui a 30 anos poderemos ter a nossa primeira planta de hidrogênio verde”, criticou o secretário.
Fonte: EPBR